segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Mapa conceitual

Este mapa conceitual sintetiza alguns conceitos pesquisados sobre o tema. Deixa claro que a escola é um ambiente de múltiplas aprendizagens e que o aluno é um ser complexo que deve ser estimulado de uma forma integral. Precisamos incentivar o aluno enfatizando valores, conceitos e atitudes e a educação física é um meio para esse fim. Dentro da educação física os alunos demonstram interesse em vários assuntos e o tema lutas surge como um recurso pedagógico que bem orientado visa combater a violência banal e a falta de limite e indisciplina dos alunos pois ela trabalha justamente o auto controle, limite corporal, auto conhecimento e principalmente o respeito ao próximo.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Benefícios da prática


Quem pratica lutas com bons mestres e com consciência, sabe que elas não têm nada a ver com violência. Pelo contrário, todas as teorias pregam sempre o bom senso, a disciplina e o respeito ao próximo. Sua prática requer disciplina, paciência, persistência, autocontrole e lealdade ao seu mestre e ao seu corpo, sempre em integração com o espírito.          A maioria das lutas pode ser praticada por pessoas de todas as idades. Desde crianças a vovôs e vovós, todos são bem-vindos, desde que tenham o acompanhamento adequado e sigam as orientações e limites do próprio corpo.
        É possível identificar muitos benefícios advindos desta prática, dentre os quais a  melhora no condicionamento físico do praticante, tanto muscular quanto cardiovascular; visível melhora da coordenação motora e de reflexos; melhora do auto-controle e da paciência, através do respeito aos adversários, a humildade e a coragem; aumenta a resistência do corpo e melhora o sistema imunológico;
           

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

educação física é+: LUTAS

educação física é+: LUTAS:      Lutas no contexto escolar é legal?



A Educação Física que queremos é a de qualidade e como tal, a diversidade é um ponto fundamental para se conseguir esta finalidade. Tendo em vista este aspecto e obedecendo aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) no que refere à educação física que inclui as lutas e suas práticas nos conteúdos da educação física escolar, pretendemos oportunizar aos alunos uma nova prática nas aulas de educação física saindo um pouco dos esportes realizados com bola.  

Queremos abrir espaço no planejamento para ensinar como atingir, desequilibrar e derrubar um adversário pode parecer um contrassenso em tempos de tanta violência gratuita. Mas não é se você souber diferenciar as lutas (que são modalidades esportivas) das brigas (essas, sim, manifestações de agressividade desorganizadas). Tal como os esportes, os jogos e as ginásticas, elas são temas importantes do ensino de Educação Física.

Com características próprias - atividades que fazem parte da história e cultura de diversos povos, têm regras e movimentos específicos -, elas podem ser praticadas por todos os alunos, independentemente da força, da altura, do sexo e da aptidão física de cada um.

Trabalhar lutas na escola tem ajudado muito na liberação de agressividade das crianças, além de serem trabalhadas nestas atividades todos os fatores psicomotores. No ensino fundamental, lutas que requerem um maior esforço trazem excelentes respostas. As lutas devem servir como instrumento de auxílio pedagógico ao profissional de educação física; o ato de lutar deve ser incluído dentro do contexto histórico-sócio-cultural do homem, pois o ser humano luta desde a pré-história pela sua sobrevivência.

Trabalhar a luta de forma lúdica, mostrar que a luta pode ser um recurso a mais na educação física escolar pode trazer inúmeros benefícios,  o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social.

No aspecto motor, a lateralidade, o controle do tônus muscular, o equilíbrio, a coordenação global, o equilíbrio, a noção de tempo e espaço e o conceito de corpo. No aspecto cognitivo, as lutas favorecem e facilitam a percepção, o raciocínio, a formulação de estratégias e a atenção. Ao que se refere ao aspecto afetivo e social,  a reação a determinadas atitudes, à posturas sociais, a socialização, a perseverança, o respeito e a determinação.

É inquestionável o poder de fascinação que as lutas provocam nos alunos. O tema está em moda, seja em desenhos animados, em filmes ou em academias. Não é difícil encontrar crianças brincando de luta nos intervalos das aulas, colecionando figurinhas dos heróis que lutam em seus desenhos animados. Os adolescentes compram revistas que se referem ao tema, livros de técnicas de luta e matriculam-se em academias para realizar a prática da luta.

Segundo os PCN’s (BRASIL, 1988: 96) os objetivos da prática das lutas na escola, são:

a compreensão por parte do educando do ato de lutar (por que lutar, com quem lutar, contra quem ou contra o que lutar; a compreensão e vivência de lutas no contexto escolar (lutas X violência; vivência de momentos para a apreciação e reflexão sobre as lutas e a mídia; análise dos dados da realidade positiva das relações positivas e negativas com relação a prática das lutas e a violência na adolescência (luta como defesa pessoal e não para “arrumar briga”).

Já a construção do gesto nas lutas, ainda sobre o prisma dos PCN’s (BRASIL, 1998: 97) requer:

a vivência de situações que envolvam perceber, relacionar e desenvolver as capacidades físicas e habilidades motoras presentes nas lutas praticadas na atualidade; vivência de situações em que seja necessário compreender e utilizar as técnicas para a resoluções de problemas em situações de luta (técnica e tática individual aplicadas aos fundamentos de ataque e defesa); vivência de atividades que envolvam as lutas, dentro do contexto escolar, de forma recreativa e competitiva.

Através destes objetivos os conteúdos ministrados na aula de educação física devem procurar atender ao desenvolvimento do aluno no que se refere aos aspectos histórico-sociais das lutas.

As lutas, como um ramo da educação física escolar, reúnem um conjunto de conhecimentos e oportunidades que contribuem para o desenvolvimento integral do educando. Se considerado o seu potencial pedagógico, é um instrumento de enorme valor, nas mãos do educador, por sua ação corporal exclusiva, sua natureza histórica, e o rico acervo cultural que traz dos seus povos de origem (LANÇANOVA, 2007).

 

 

AS LUTAS E A NÃO VIOLÊNCIA

 

Refletindo sobre esse fato podemos inclusive imaginar que a violência não está somente em gestos corporais. Ela pode se apresentar verbalmente ou com gestos sutis como um olhar de desprezo ou superioridade. Assim a violência é mais uma intenção, um estado de espírito que pode ou não se apresentar por gestos corporais relacionados com a motricidade grossa como um soco ou pontapé.

O importante mostrar que os professores devem “abrir espaço” para que os alunos troquem suas experiências e que percebam que uns podem contribuir para a construção do conhecimento  do outro.

O educador que trabalha com atividades físicas escolares deve valorizar o conhecimento, a bagagem cultural que os alunos já trazem de suas vidas extra escolares, mas deve também interferir no processo, como por exemplo na forma de escolher equipes, manter em alta a motivação dos alunos entre outras, seja de luta ou qualquer outra atividade.

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“No imaginário popular, as lutas são vistas como sinônimos de violência. No entanto, esse esporte trabalha justamente o combate à violência”

Às vezes, relacionamos as lutas com violência e consideramos apenas como brigas. Mas não é bem assim. Um estudo das professoras de educação física, Tathiana Ely da Silveira e Fernanda T. K.Trusz e do professor Renato D.Trusz mostrou que o desenvolvimento do conteúdo lutas na educação infantil provoca o aprendizado de diversos valores, como o respeito ao adversário, ao limite, à técnica.

“Brincar de luta desenvolve os fatores físicos e, ao mesmo tempo, exige um grande esforço cognitivo (formulação de estratégias). O fator afetivo e social também é exaltado, podendo ser observado que os alunos desenvolvem a auto-estima, o autocontrole e a determinação.” (FERREIRA, 2006, p.42 in Aplicação do conteúdo lutas da Educação Física fundamental na educação infantil: um relato de experiência.)

 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Mapa conceitual


Através deste mapa conceitual buscamos esclarecer alguns dos objetivos propostos pelo projeto de lutas. Inicialmente acreditamos que proporcionando este conteúdo dentro da escola será possível abranger temas como: limite, disciplina e qualidade de vida através de aulas diferenciadas do contexto escolar. Estima-se aumentar,além disso, o entendimento dos alunos para com o tema, a fim de não relacionar o conteúdo à violência banal.







terça-feira, 2 de outubro de 2012

LUTAS


É possível despertar o interesse/motivação nos alunos através de um tema paralelo como as lutas? Quais os benefícios deste esporte para uma vida mais ativa e saudável?


TABELA:
               Nesta tabela apresentamos um levantamento prévio das certezas provisórias e dúvidas temporárias sobre esse tema. Através desses questionamentos e da pergunta acima iniciaremos uma pesquisa sobre qual a influência desse tema na formação dos alunos.


Dúvidas temporárias:
 
Certezas provisórias:
- Os alunos vão gostar de ver um conteúdo diferente?
- Alguns alunos veem a luta como um meio de distribuir violência gratuita;
- Dissociar a bola, ou seja, o desporto das aulas de educação física trará resultados positivos?
- Essa modalidade é algo diferente, ou seja, uma novidade ao ambiente de prática;
- O aluno possui interesse na luta como esporte?
- A luta como esporte/atividade física proporciona qualidade de vida;
- Os valores que a luta prega são respeitados pelos alunos da escola?
-- Canalizar a energia dos alunos em uma prática  diferente terá reflexo positivo;
- Sair da sala de aula, ou seja, proporcionar um ambiente com uma vivência prática trará resultado na aprendizagem dos alunos?
 
- O projeto de lutas visa expandir a visão dos alunos para além da escola e incentivá-los a prática de esportes na vida adulta;
 
- a prática dos diversos tipos de luta, quando instruído por um bom profissional, incentiva o limite e a disciplina;
 
- alguns alunos terão antipatia no início do trabalho;